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Witch Craft Works. Uma protagonista encantadora e muita, muita zoeira.

Uma comédia romântica com uma protagonista encantadora, cheia de coelhos guerreiros, ursos gigantes e muita zoeira e malandragem para todo lado. A obra conta a história de Honoka Takayama (dublado por Yuusuki Kobayashi) um estudante do ensino médio que desconhece o próprio destino cheio de mistérios sendo, de uma hora para outra, protegido por uma bruxa guardiã que é na verdade a garota mais popular e bela do colégio.


Antes de detalharmos o seu enredo, com o máximo de spoilers evitados para aqueles que ainda não tiveram a alegria de assistí-lo, nós dedicamos um parágrafo a staff, o estúdio e as pessoas por trás da animação. Caso não esteja interessado em dados tipo nome do autor, obras anteriores do estúdio ou notas em sites e fóruns, basta saltar para o parágrafo seguinte. 

Witch Craft Works é originalmente  um mangá escrito e ilustrado pela mangaká Ryu Mizunagi. A adaptação para anime foi produzida pelo estúdio J.C.Staff (o mesmo de Toradora, Shokugeki no Soma e Dungeon ni Deai) com direção e roteiro de Tsutomu Mizushima (diretor de Prison School) e música da Technoboys Pulcraft Green-Fund. O anime foi ao ar na temporada de inverno\2014 (entre 05 de Janeiro e 23 de Março) em um total de 12 episódios transmitidos no ocidente pelo serviço de streaming Crunchyroll de forma paga ou gratuita com propagandas incluindo legendas em português do Brasil (link abaixo). Witch Craft Works recebeu nota 7.2\10 no Myanimelist com mais de 145.000 membros integrantes e nota e 4.3\5 no Crunchyroll no momento dessa postagem (essas notas variam um pouco conforme novos votos computados). 

Honoka Takayama é um estudante comum do ensino médio, sua rotina inclui basicamente ir de casa para o colégio em uma vida calma até mesmo entediante, quero dizer, seria assim se ele não usasse o mesmo ônibus e estudasse na mesma sala que a bela Ayaka Kagari (dublada por Asami Seto) a aluna número um do colégio. Cercada por um fã clube absurdo de admiradoras, muito gata, ótimas notas, na escola ela é chamada de hime-sama (princesa) por todos. Ao redor da moça tudo é alvoroço, o seu fã clube faz fila para recebê-la no ônibus ou dentro da sala de aula e precisa ter hora marcada para almoçar com ela. 

Tudo parecia normal na rotina sofrida do jovem até que, em um dia de limpeza de sala ao tentar jogar o lixo fora, ele é surpreendido com um edifício que vem caindo do céu em sua direção sendo salvo por Ayaka. Takayama descobre que ela é uma bruxa de fogo integrante do grupo das bruxas da oficina cuja missão é mantê-lo a salvo dos ataques do grupo das bruxas da torre. 

Repleto de momentos hilários Witch Craft Works é um conto de fadas ao contrário e diverte muito com seus personagens excêntricos e situações bizarras. O até então imperceptível Honoka Takayama agora é acompanhado por Ayaka para todo lado e vira o centro das atenções e da revolta dos admiradores da garota. Tendo revelado a sua verdadeira identidade ela não mais precisa protegê-lo as escondidas, pode ir sentada no mesmo assento que ele no ônibus e até almoçar juntos. O fã clube da jovem atinge o nível máximo de revolta e inveja, todos querem destruir o pobre do rapaz, o seu armário fica abarrotado com cartas de ódio, ameaças e cartas de maldição desejando que ele morra, tudo exibido de forma cômica. Como se não fosse o suficiente a sua irmã Kasumi (dublada por Ai Kayano) que também é uma bruxa da oficina acaba descobrindo e não querendo deixar o seu querido onii-chan nos braços da garota mais admirada da escola, arma de tudo inclusive um sequestro zoado e atrapalhado.

A protagonista

A definição mais simples para Ayaka Kagari é que ela cômica e charmosa apesar de falar pouco e nunca sorrir. Com um ar meio sonso mas sempre atenta a tudo seus longos cabelos negros, beleza e seios volumosos despertam admiração de todos mas agora ela parece só ter olhos para o ameaçado Takayama. O seu carisma é acrescentado pelo carinho e comprometimento que ela possui em protegê-lo do perigo já que o nosso amigo tem um poder selado dentro de si que caso liberado pode destruir o mundo. É fácil simpatizar com ela pela personalidade e o ar meio desligado. Embora cercada de admiradores ela agora vive preocupada com o bem estar de seu protegido deixando as bruxas da torre, Himari e o seu fã clube furiosos. Você pode imaginar o tipo de treta que essa situação produz.

Witch Craft Works certamente não recebeu notas maiores no Myanimelist por ser um anime com um público não tão abrangente já que seu enredo e qualidade técnica merecia nota próxima de 8. Embora possua muitas cenas fã-service para os garotos tipo Ayaka vestida de enfermeira cuidando do pobre rapaz (quem não queria ser pobre assim), na verdade deveríamos classificar Witch Craft mas como um anime shoujo indicado para garotas que curtem contos de fada tipo Alice no País das Maravilhas ou Cinderela. A atmosfera visual do anime faz referência a essas obras. As bruxas da torre possuem poderes bizarros e diferentes que vão desde invocar um exército de coelhos malvados, criar uma outra dimensão que mais parece um aquário ou possuir um cachecol que na verdade é um lobo de estimação. Os poderes quase que infinitos de Ayaka fazem os combates contra elas (que a todo custo querer vencê-la) o mais engraçado possível, as inimigas acabam sempre derrotadas da maneira mais ridícula, cômica e vergonhosa.
 
O que pesa um pouco contra Witch Craft Works e que nós consideramos um desperdício de potencial é que a relação entre Kagari e Takayama poderia seguir uma veia ainda mais romântica com um campo fértil para muitas situações engraçadas e inusitadas mas, isso ficou para o mangá. O romance já existe mas, quem esperava um foco maior pode se decepcionar.

O estúdio J.C. Staff fez um ótimo trabalho, a qualidade técnica de Witch Craft Works é excelente, acima da média. Cores muito vivas, efeitos visuais de ponta e filtros de pós-processamento deixam tudo muito bonito aos olhos. A animação também não fica atrás, mais frames significa uma animação mais fluída e isso foi entregue pelo estúdio. O mesmo nós podemos falar a respeito da dublagem e trilha sonora. 

Quanto ao estilo visual escolhido, a boca pequena e um pouco afastada do nariz deixa tudo "charmoso" vamos dizer assim, especialmente a protagonista que não sei como ficou ainda mais encantadora. O diretor explorou bem o lado "não tô nem ai!" da comédia com pequenos cortes na história principal para rapidamente  mostrar alguns segundos com alguém cantando no karaokê ou tentando entrar em um restaurante acompanhado de uma lhama de estimação. Witch Craft Works, recomendado.

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Valeu e até a próxima.

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