Death March Kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku. Vivendo em um game que você mesmo criou!

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Março chegou e a temporada de Inverno\2018 começa a se despedir, continuando a série com nossos reviews finais sobre os principais animes da temporada é hora de falarmos sobre Death March Kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku este que veio bem naquela vibe de Sword Art Online mas trazendo elementos próprios e realmente chamou bastante atenção da galera embora muitos tenham reclamado que ele é muito mais um slice of life do que uma aventura virtual. Como já fizemos nossas primeiras impressões sobre o anime é hora de fechar as contas trazendo uma análise final, vamos lá.

Aqui no Giganalise geralmente o próximo parágrafo de reviews é dedicado à staff, as pessoas e os estúdios por trás da animação, caso não esteja interessado em dados tipo, nome do autor, adaptações anteriores do estúdio ou notas recebidas, basta saltar para o próximo parágrafo.

Death March Kara Hajimaru Isekai Kyousoukyoku é originalmente uma light novel escrita por Hiro Ainana, a adaptação para anime foi produzida pelo estúdio Silver Link (o mesmo de Kokoro Connect e Rakudai Kishi no Cavalry) em parceria com o estúdio Connect (que produziu Busou Shoujo Machiavellianism) com direção de Shin Ounuma (diretor veterano mas mediano que trabalhou em Baka to Test e foi diretor de episódio de Bakemonogatari), roteiro de Kento Shimoyama (este que já trabalhou em To-love Ru e escreveu o script do sexto e décimo episódios de No Game No Life) e música do estúdio Monaca (que compôs para Oregairu e animes da série Monogatari). Em um total de 12 episódios previstos Death March foi ao ar na temporada de Inverno\2018 recebendo, no momento dessa postagem, a nota 7.06\10 no Myanimelist com mais de 104.000 membros integrantes. Desde suas primeiras impressões o número de membros do anime mais do que dobrou porém sua nota decaiu de 7.46 para 7.06 cremos que em parte porque apesar de um roteiro divertido faltou aquela adrenalina prometida em seu início.

Adotando uma temática ligeiramente semelhante a animes como Sword Art Online e Log Horizon Death March Kara Hajimaru trouxe um enredo que prometeu uma aventura interessante e cumpriu em parte, nós acompanhamos a vida de um jovem programador que após dezenas de horas de trabalho e pressão deseja apenas tirar uma soneca mas acorda em um mundo virtual criado por ele mesmo.

Ichirou Suzuki (dublado por Shun Horie) é um programador talentoso de 29 anos com uma rotina puxada, com os prazos chegando ao final na empresa em que trabalha, muitas vezes ele e seus colegas necessitam passar três dias seguidos em frente aos computadores para cumprir os prazos e, dessa vez, não foi diferente. Trabalhando longas horas sem descanso tendo que consertar vários bugs e lidar com os projetos de mais de um game ao mesmo tempo Ichirou (ou Satou) está exausto, olhos cansados, barba não feita e fadiga, ainda mais porque alguns companheiros de trabalho costumam "jogar a batata quente" em suas mãos deixando-o resolver bugs críticos por conta própria.

Após várias horas finalmente Ichirou encontra tempo para dormir porém ao acordar ele se encontra em um outro mundo com a aparência muito mais jovem e acreditando está sonhando. Na verdade ele está dentro de um game que desenvolvia, tudo é semelhante ao jogo inclusive os bugs ainda não resolvidos. Seria apenas um sonho? Pelos ferimentos e ataques que ele recebeu não parecia.

Death March Kara Hajimaru nos trouxe um enredo já manjado mas cheio de ideias próprias e um início dinâmico e empolgante no entanto foi desacelerando nos episódios intermediários o que deixou os famintos por ação, impacientes. Logo Ichirou, que adotou o nome de Satou dentro do game, aprende ou relembra as mecânicas do mundo\game em que está e isso lhe concede poderes, capacidades de cura e outras habilidades que o tornam overpower. Sempre gentil e polido ele é o típico protagonista que não consegue agradar a gregos e troianos, visto como bacana por alguns mas sem personalidade marcante por outros.

Embora o enredo seja batido e a obra se inspire bastante em animes como Sword Art Online (inclusive o protagonista se veste de forma semelhante a Kirito de SAO) Death March está cheio de ideias bem pensadas como atualização de status na tela em tempo real e direito a conferir o próprio inventário (como um RPG). Basicamente o protagonista joga o próprio game que desenvolvia se aproveitando do conhecimento que tem. Ichirou precisa consultar seu inventário, vê os itens e as habilidades que possui e estudar aquele mundo, essa parte do anime é bem legal! O título prometeu um enredo inteligente não sendo apenas mais um plágio de obras consagradas com essa temática.

Porém, aqueles que não leram a novel e o mangá estavam desavisados a respeito do slice of life forte da história, temos muitas lolitas bonitinhas para tudo quanto é lado o que deixa o anime divertido contudo decepcionou um pouco aqueles que desejavam muita ação e adrenalina pelo menos em seus episódios intermediários, algo que muitos esperam ser compensado no final.

Qualidade gráfica.

Em termos de animação Death March é regular, cenários decentemente planejados embora a qualidade geral seja apenas mediana. Apesar de bem colorido o design de personagens é um tanto simplificado e uma boa dica para percebermos isso é olharmos a riqueza (ou a falta dela) nos fios de cabelo.

O anime está disponível pelo serviço de streaming Crunchyroll de forma paga ou gratuita com propagandas incluindo legendas em Português do Brasil. Link abaixo.

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Valeu e até a próxima.

Deseja assistir? O link abaixo é licenciado havendo a opção de legendas em Português do Brasil.

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Vídeo promocional linkado do Youtube de acordo com direitos de API.